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segunda-feira, 12 de julho de 2010

http://www.sof.org.br/mullheresemluta/tipos.htm



TIPOS de violência sexista

 

A violência sexista pode tomar diversas formas: violência física, psicológica, sexual; doméstica ou não; assédio sexual, abuso sexual.

a) Violência Doméstica



Os tipos de violência descritos abaixo (física, psicológica, sexual) acontecem, na maior parte das vezes, dentro de casa, e os agressores são pessoas muito próximas das vítimas (marido, namorado, irmão, ex-marido). Esses são casos de violência doméstica. O que não exclui que a violência também aconteça em outros espaços, como no trabalho, na escola, na rua.
Esse tipo de violência se manifesta de ameaças até espancamentos. Como a família representa, para boa parte das pessoas, relações de afeto, de preocupação, de cuidado, isso acaba ocultando os casos de violência, e poucas pessoas ficam sabendo quando acontece.

b) Violência Física



Espancamento com a mão ou objetos, tentativas de estrangulamento, arremesso de objetos contra a mulher, pontapés... podendo chegar a assassinato. Muitas vezes, ocorre paralelamente à violência psicológica.

c) Violência Psicológica



É quando o homem desqualifica a mulher por meio de ameaças, xingamento, gritos, imposição do medo, humilhação, reclamação excessiva das coisas que ela faz; e também quando o homem fala da relação dele com outras mulheres, diz que a mulher é incapaz de viver sozinha e que apenas ele a quer; quando o homem impede a mulher de trabalhar, de sair de casa, de se vestir como gosta.


d) Violência sexual



É qualquer atividade sexual praticada por um homem contra a vontade da mulher, através da força, ameaça ou intimidação, mesmo quando ocorre dento do casamento ou nas relações de namoro.
Considerado crime hediondo, o estupro é uma das agressões mais cruéis que sofrem as mulheres e meninas. O estupro, segundo a lei, se refere à relação sexual com penetração vaginal, mas há vários outros atos de violência, como forçar a mulher a praticar sexo oral (colocar o pênis na boca da mulher), sexo anal (pênis no ânus), passar as mãos no corpo da mulher ou da menina.
Os homens que praticam o estupro encontram prazer exatamente no fato de impor pela força uma relação sexual. Eles tentam demonstrar que podem e que a mulher nada vale. Assim, eles estupram não porque possuem uma sexualidade incontrolável, e nem querem apenas ter uma relação sexual, porque se fosse assim, teriam relações sexuais com uma mulher do seu meio, ou pagariam, como fazem alguns. O que eles querem é submeter a mulher à condição de coisa ou objeto, impondo, assim, o seu poder.


e) Assédio sexual



É o ato de deixar a mulher constrangida com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual. O assédio sexual é comum no local de trabalho, a partir de relações de poder entre as pessoas, que levam a mulher a ter medo de perder o emprego, por exemplo.
Porém, também pode haver assédio sexual em relações que reproduzem essas relações de poder em outros ambientes, como na escola, no sindicato, etc.

f) Abuso sexual



É outra forma de violência sexual que ocorre com crianças e adolescentes. É praticada pelo pai, padrasto, irmãos, tios, avô e vizinhos. O abuso sexual é difícil de ser percebido porque a criança ou adolescente, na maioria das vezes, não consegue entender o que está acontecendo com ela, e quando entende, tem medo e não sabe a quem falar ou como falar.
Nesses casos, os homens abusam das crianças desde muito pequenas, seja tocando os genitais da criança seja praticando atos sexuais os mais diversos, inclusive estupros, que, muitas vezes, somente são descobertos quando a menina engravida ou fica com alguma doença.
Há famílias em que todas as meninas são abusadas sexualmente. Na medida em que vão crescendo, o pai ou outro agressor vai deixando a maior e atacando a menorzinha.


Tráfico de mulheres e redes de prostituição


Uma modalidade de violência sexista que está bastante relacionada com a globalização liberal e à mercantilização do corpo e da vida das mulheres é o tráfico internacional de mulheres para redes de prostituição.
Mulheres e meninas são levadas a sair de seus países, na maioria das vezes, por mentiras colocadas na internet, jornais, ou pela abordagem de estranhos que se aproximam delas em qualquer circunstância – inclusive, nas portas de escolas, como mostrou a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) instalada no Congresso, em 2003. Em outras vezes, essas mulheres e meninas são levadas a deixar seus países pela miséria, caindo na armadilha de redes mafiosas que prometem, por exemplo, um trabalho remunerado ou um bom casamento.
A entrada na prostituição é sempre acompanhada por violências suplementares chamadas de “adestramento”, que têm o objetivo de obrigar a mulher a ser obediente e submissa: golpes, humilhações, estupros repetidos. Sem falar que muitas são submetidas a cárcere privado, segundo apurou a já citada CPMI, sendo reféns de dívidas contraídas com os cafetões, da apreensão indevida de documentos e de ameaças constantes.


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